sábado, 3 de julho de 2010


Me equilibrava sobre o meio fio, de braços abertos para manter o prumo
mais uma,mais outra,mais mil
Acho mágico fazer esse movimento,deixando o vento bater sobre os meus cabelos colocando-os para trás das orelhas
Fico ali, a insegurança não me dava calafrios, apesar de ter sentido poucas vezes atração por situações ambíguas
Observava minhas ações, visualizava meus defeitos, as minhas manias feias, minhas raiva.
Queria assim expulsar minhas tristezas,usando de recursos engendrados
Mudar os ares,sorrir,livre,resplandecente,carente,boba de si,da vida.


2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o texto, Joyce!

Leve e ao mesmo tempo, de forma delicada, carrega toda a complexidade da vida.

Entre tantos extremos em que vivemos:
tristeza, alegria.
Você transmite o caminho do meio,
o da realidade, o da paz, quase que como uma brincadeira.

Um forte abraço!

Franck disse...

Mude de ares, de vida, de rua... e, talvez assim, quem sabe, tudo dará certo! Mas ser um equilibrista, às vezes faz parte da vida! Um bom fim de semana!