quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sobre o Amor


Não há como negar a sensação da boca seca, dos joelhos frágeis, do friozinho na barriga constante, do brilho dos olhos e do bater acelerado do coração.
Exprimir sentimentos é como saciar a sede, sem medo de se afogar, não há como se esquivar de qualquer possibilidade que faça o amor acontecer.
Não é fácil,mesmo sabendo que um dia ele vá embora e não me leve junto, me deixo levar me arrastando pelo esforço e boa vontade.
Construo uma força maior que eu, torno o medo o chão onde piso delicadamente e sigo a passos gigantescos ao encontro da minha inocência.
Deixo os desfechos nas mãos do tempo que abraça os acontecimentos inesperados sem desmentir a realidade, o Amor dá direito ao coração de ser imperfeito e ensina que para alguns defeitos não há correções, apenas aprendizados.
O Amor e o sofrimento se misturam apesar de serem distintos e um grito  se faz ecoar dentro de mim dizendo que me esvaecer não faz sentido.
Quero mais é me agarrar a coragem firme, se cair, levanto,continuo em pé.



Não fuja de mim, não se perca, não desapareça...


Se a inevitável metamorfose da vida não fosse necessária
não veríamos Borboletas.



3 comentários:

Franck disse...

O amor...é ele que nos move, acompanhado de um par, então, o caminhar fica mais interessante...
Um bom fim de semana!

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

belo blog, casal... (são os dois quem postam as coisas?).. belo texto tbm..

*virarei seguidor tbm..

abraço grande.

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

belo blog, casal... (são os dois quem postam as coisas?).. belo texto tbm..

*virarei seguidor tbm..

abraço grande.